quinta-feira, 23 de junho de 2016

Resumo da parte 3 do livro "O foco triplo: uma nova abordagem para a educação"



INESA LOGOINSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR SANTO ANTONIO - INESA
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
Disciplina: Metodologia e Conteúdos Básicos da Língua Portuguesa II
Professora: Christiani Guedes dos Santos Machado
Acadêmica: Maiara Costa Müller, Tainara Librelato e Priscila Naira Setti

Livro: GOLEMAN, Daniel; SENGE, Peter. O foco triplo: uma nova abordagem para a educação. 1. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.
Parte 3: Sintonizando com outras pessoas: Daniel Goleman
Empatia e sucesso acadêmico
            Neste capítulo do livro Daniel comenta sobre a educação integral da criança, que acontece quando há uma aprendizagem social e emocional na vivência com os outros, já que a criança apresenta uma capacidade de se adaptar ao ambiente e as pessoas com maior facilidade, essa habilidade está relacionada com o autodomínio que a criança tem de suas competências. E se tratando de vivências com outras pessoas, é aqui o ponto auge da empatia, pois parte da compreensão com o outro, o saber respeitar suas opiniões e suas particularidades, pois mais tarde quando esta criança se torna um adulto e ingressa ao mercado de trabalho, irá reproduzir o que foi constituído dentro de si enquanto criança, pois essas condutas estão enraizadas dentro delas.
            Na visão de Daniel, quando se trata de uma segunda pessoa, as escolas acabam não auxiliando as crianças a cultivar o carinho e a compaixão. Pois se tratando de uma outra pessoa, não é suficiente que elas apenas saibam como as outras pensam, mas sim mostrar preocupações por elas e estar proativo para ajuda-la.
            Goleman enumera quatro tipos de prática empáticas que são fundamentais na vida de uma pessoa. Mas uma empatia que nos chamou mais a atenção foi a empatia de “classe afetuosa”, esta que, por sua vez, fornece subsídios para que o professor demonstre preocupações e demonstre bondade para com os alunos, forjando assim seu caráter e influenciando, de certa forma, seus alunos a terem a mesma atitude. Ressalta a questão da afetividade como forma de uma aprendizagem mútua, pois com uma atitude de amor “o cérebro das crianças alcança mais prontamente o estado de eficiência cognitiva ideal”. (GOLEMAN & SENGE, 2015. p, 46).
            Mas para que o professor venha desempenhar seu papel de forma ideal, é necessário que ele esteja seguro, com uma base fortalecida, e neste ponto estra a questão da gestão escolar, pois é ela quem precisa ajudar o professor para que ele aprimore suas aprendizagens e seja influenciador dentro da sala de aula para seus alunos. Portanto somente assim vamos estar ajudando de fato as crianças a cultivar sua capacidade de sentir compaixão e preocupação com o outro.
Treinando tomadores de decisão inteligentes
            Fazer com que a criança pense a respeito de uma atitude que provavelmente ela terá que tomar, ajudam elas a aprenderem a tomar decisões eficazes ao longo de sua vida, pois permite que ela pense com clareza e auxilia em suas decisões de forma confiável, sendo este um aspecto fundamental na vida da criança, se sentir-se seguro em suas tomadas de decisões.
Identificando sistemas
            Aqui ele comenta um pouco sobre consciência sistêmica, que os seres humanos avançam no tempo com suas habilidades adquiridas ao decorrer destes anos e acabam transferindo seus conhecimentos para outros indivíduos, até porque um dia todos morrerão e se consideramos importante as habilidades desenvolvidas durante um período de nossas vidas, acabamos transmitindo para outras pessoas, como por exemplo, os valores de família.
            A pessoa que recebe tal conhecimento de outra, passa a adotar uma postura diferente dentro da sociedade, pois ela aprendeu e, muitas vezes, desenvolveu habilidades que ainda não possuía. E é isso a consciência sistêmica, a transmissão de conhecimento, deixado de geração a geração, ressaltando que o tempo em si, é diferente de acordo com período de vida de cada um, portanto mesmo nos dias atuais com o recurso da tecnologia de sofisticações, elas não substituem muito menos substituirão as habilidades aprendidas, desenvolvidas e moldadas durante um período de sua vida.
           

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