THOMAS, Gary; PRING, Richard. Educação baseada em
evidências. Porto Alegre: Penso, 2007
Acadêmicas: Dayze, Caroline K.,
Carolina Albuquerque
CAPÍTULO II – Reflexões a partir da
prática médica: contrabalançando a prática baseada em evidências com evidências
baseadas em práticas
Quando se questiona por meio
de observação criteriosa, a prática aplicada profissionalmente, tanto na
medicina quanto na educação, se consegue chegar a uma experimentação
científica.
O Frances Louis, fundador da
estatística médica conclui que deve-se dar o tempo e o cuidado preciso para se
obter uma observação de qualidade, somente desta forma os estudos observatórios
serão considerados ciência.
Na medicina, a aplicação da
evidência se dá quando o médico faz sua consulta a partir dos problemas
evidenciados pelo paciente, evitando assim tratamentos desnecessários e
inválidos. Na Grã-Betanha, os médicos em sua grande maioria, tem sua prática
baseada em evidências que estão a sua disposição por meios eletrônicos de fácil
acesso. Essa prática teve seu impulso na década de 80 e logo na virada do
século já era dominante na medicina dos países desenvolvidos, a preferência do
pacientes é fundamental para que a prática baseada em evidências se desenvolva.
Gray( 1997, p. 121) comenta
sobre essa prática;
A pratica clinica
baseada em evidencias é uma abordagem à tomada de decisão no qual o clinico usa
as melhores evidencias disponíveis, em consulta com o paciente, para decidir
sobre a opção mais adequada a este.
A partir desta citação de Gray(1997), pode-se
observar que a medicina baseada em evidencia vem para somar, tanto na vida dos
pacientes como dos médicos, pois ela esclarece questões do paciente, para ele e
com ele de forma individual trazendo clareza nas questões observadas.
Esta prática pode ser comparada ao
perfil profissional do professor, que deve ter sua prática voltada para o
aluno, a partir de observações sobre o mesmo. Quando o professor tem sua
prática baseada em evidencias ele tende a acertar mais nas questões
relacionadas as necessidades de seu aluno, sem fazer planejamentos que perdem
sua eficácia pois tratam de assuntos provenientes de suposições feitas a
respeito do que os alunos precisam aprender. Somente quando se tem evidencias do
conhecimento do aluno é que se pode construir um planejamento de excelência,
pois, parte-se daquilo que ele já conhece, tornando o aprendizado prazeroso e
significativo.
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