quarta-feira, 9 de março de 2016

 BNCC -Base Nacional Curricular Comum  (Área de Linguagens)
           
            O autor e ex-ministro da Educação Brasileira, Renato Janine Ribeiro, aborda a temática: A área de Linguagens – a qual é composta de quatro elementos curriculares a saber (Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Arte e Educação Física).
           
            O termo linguagem é muito abrangente em sua plenitude, no que se refere ao aprendizado na área. O mesmo perpassa a linguagem verbal, musical, visual e corporal.
            Os quatros componentes faz uma fissura entre a lógica organizacional escolar, e reforça a separação hierárquica nos afazeres da linguagem escolar.
            A referida área, é um conjunto universo, onde um dos subconjuntos é a Língua Portuguesa.
            O campo da linguagem assume uma relevante tarefa transversal na Educação Básica, com outros componentes pertinentes para garantir o domínio da escrita que envolve a alfabetização, e está compreendida no sistema alfabético ortográfico. Além de garantir ao aluno(a) a dominância progressiva da convenção da escrita para o ato prático da leitura, mormente, produzir diferentes textos com perfeição.
            Por conseguinte, é através da linguagem que o ser humano manifesta-se e interage com o mundo interior e exterior.
        O autor traz à tona o problema da educação básica brasileira, a qual necessita de aporte para atender aos desafios à formação integral dos alunos(as).
          Destarte, as Diretrizes curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica, apontam a Língua Portuguesa, como componente transdisciplinar, quando afirma que “o conhecimento próprio da disciplina [...] está para além dela” (BRASIL, 2013, p. 28).
      Portanto, é por intermédio da linguagem, que o ser humano torna-se capaz de constituir-se e, construir identidades, produzir conhecimentos e agir de maneira crítica no mundo. Para tanto, faz-se necessário oferecer a todas as crianças as mesmas oportunidades, para aprenderem a partir e além do ambiente escolar pedagógico.  
           
        Esse filósofo aponta algumas problemáticas existentes no que diz respeito à aquisição de uma excelente formação holística dos alunos. Principalmente os do ensino fundamental, onde o cerne da questão, é a deficiência quanto a apropriação do sistema alfabético de escrita. Cujo domínio por parte dos alunos(as) representa o passaporte para que daí em diante, esse discentes adentrem com segurança e facilidade ao universo das letras, valores sonoros, formação de frases, textos integrais e autênticos.
           
           De modo que, esse sucesso dificilmente será alcançado sem o comprometimento do aluno, da família e principalmente da escola. Acredita-se que para a eficácia da solução nesse caso, é necessária uma reforma austera às políticas públicas, no que tange à melhoria salarial dos professores(as), a implantação de leis sérias para estabelecer que doravante, os professores(as) para lecionar na Educação Infantil, deverão possui o nível de doutorado e outras habilidades à área de atuação. Haja vista que os referidos profissionais são responsáveis pela formação que é o alicerce do conhecimento e demais saberes humano.
        Investir na Educação significa colocar as crianças com as pessoas certas, possuidoras de formação idônea para transmitir às crianças uma educação referencial, exemplar e integral. Não fragmentada, como se vê.
           
        De acordo com Ribeiro, o ensino fundamental deve priorizar para exercício prático dos alunos, os textos cotidianos e literários, além do exercício da oralidade, da leitura, da escrita, em função da escassez intelectual deles. Cujos exercícios favorecem à inclusão no mundo digital. Geralmente, a escola prioriza a escrita, por vezes pífia, em detrimento à leitura letrada, e ao desenvolvimento do aluno. Num processo de faz de conta que ensina.
           
      O processo de letramento deverá ser feito através de exercícios práticos de leitura e escrita de textos literários. É um processo complexo diferenciado mais do que o processo de escrita. O autor recomenda que a literatura deva ser praticada efetivamente, especialmente para o domínio pleno. Nesse ínterim, os gêneros sugeridos e pretendidos pelo autor são: leitura, produção de textos e oralidade (p.38).
       Disso resulta que quando o aluno(a) não atinge o verdadeiro domínio da oralidade, da leitura e da escrita, a escola deixou de realizar o seu papel à construção do verdadeiro aluno leitor reflexivo, consciente de si e do mundo.
           

BNCC – Base Nacional Curricular Comum – MEC – Ministério da Educação e Cultura- Brasil. 30/nov./2015.

Edna Pereira Barbosa e Murilo Inacio Dos Santos. Ambos atualmente acadêmicos do Curso de Licenciatura em Pedagogia, 7º semestre, do Instituto de Ensino Superior Santo Antônio – INESA. Joinville- Santa Catarina- SC.

Nenhum comentário:

Postar um comentário