BNCC -Base Nacional Curricular Comum (Área de Linguagens)
O autor e
ex-ministro da Educação Brasileira, Renato Janine Ribeiro, aborda a temática: A
área de Linguagens – a qual é composta de quatro elementos curriculares a saber
(Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Arte e Educação Física).
O termo
linguagem é muito abrangente em sua plenitude, no que se refere ao aprendizado
na área. O mesmo perpassa a linguagem verbal, musical, visual e corporal.
Os quatros
componentes faz uma fissura entre a lógica organizacional escolar, e reforça a
separação hierárquica nos afazeres da linguagem escolar.
A referida
área, é um conjunto universo, onde um dos subconjuntos é a Língua Portuguesa.
O campo da
linguagem assume uma relevante tarefa transversal na Educação Básica, com
outros componentes pertinentes para garantir o domínio da escrita que envolve a
alfabetização, e está compreendida no sistema alfabético ortográfico. Além de
garantir ao aluno(a) a dominância progressiva da convenção da escrita para o
ato prático da leitura, mormente, produzir diferentes textos com perfeição.
Por
conseguinte, é através da linguagem que o ser humano manifesta-se e interage
com o mundo interior e exterior.
O autor
traz à tona o problema da educação básica brasileira, a qual necessita de
aporte para atender aos desafios à formação integral dos alunos(as).
Destarte,
as Diretrizes curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica, apontam a
Língua Portuguesa, como componente transdisciplinar, quando afirma que “o
conhecimento próprio da disciplina [...] está para além dela” (BRASIL, 2013, p.
28).
Portanto, é
por intermédio da linguagem, que o ser humano torna-se capaz de constituir-se
e, construir identidades, produzir conhecimentos e agir de maneira crítica no
mundo. Para tanto, faz-se necessário oferecer a todas as crianças as mesmas
oportunidades, para aprenderem a partir e além do ambiente escolar pedagógico.
Esse
filósofo aponta algumas problemáticas existentes no que diz respeito à
aquisição de uma excelente formação holística dos alunos. Principalmente os do ensino
fundamental, onde o cerne da questão, é a deficiência quanto a apropriação do
sistema alfabético de escrita. Cujo domínio por parte dos alunos(as) representa
o passaporte para que daí em diante, esse discentes adentrem com segurança e
facilidade ao universo das letras, valores sonoros, formação de frases, textos
integrais e autênticos.
De modo
que, esse sucesso dificilmente será alcançado sem o comprometimento do aluno,
da família e principalmente da escola. Acredita-se que para a eficácia da
solução nesse caso, é necessária uma reforma austera às políticas públicas, no
que tange à melhoria salarial dos professores(as), a implantação de leis sérias
para estabelecer que doravante, os professores(as) para lecionar na Educação
Infantil, deverão possui o nível de doutorado e outras habilidades à área de
atuação. Haja vista que os referidos profissionais são responsáveis pela
formação que é o alicerce do conhecimento e demais saberes humano.
Investir na
Educação significa colocar as crianças com as pessoas certas, possuidoras de
formação idônea para transmitir às crianças uma educação referencial, exemplar
e integral. Não fragmentada, como se vê.
De acordo
com Ribeiro, o ensino fundamental deve priorizar para exercício prático dos alunos,
os textos cotidianos e literários, além do exercício da oralidade, da leitura,
da escrita, em função da escassez intelectual deles. Cujos exercícios favorecem
à inclusão no mundo digital. Geralmente, a escola prioriza a escrita, por vezes
pífia, em detrimento à leitura letrada, e ao desenvolvimento do aluno. Num
processo de faz de conta que ensina.
O processo
de letramento deverá ser feito através de exercícios práticos de leitura e
escrita de textos literários. É um processo complexo diferenciado mais do que o
processo de escrita. O autor recomenda que a literatura deva ser praticada
efetivamente, especialmente para o domínio pleno. Nesse ínterim, os gêneros
sugeridos e pretendidos pelo autor são: leitura, produção de textos e oralidade
(p.38).
Disso
resulta que quando o aluno(a) não atinge o verdadeiro domínio da oralidade, da
leitura e da escrita, a escola deixou de realizar o seu papel à construção do
verdadeiro aluno leitor reflexivo, consciente de si e do mundo.
BNCC – Base Nacional Curricular Comum – MEC – Ministério da
Educação e Cultura- Brasil. 30/nov./2015.
Edna Pereira Barbosa e Murilo Inacio Dos Santos. Ambos
atualmente acadêmicos do Curso de Licenciatura em Pedagogia, 7º semestre, do
Instituto de Ensino Superior Santo Antônio – INESA. Joinville- Santa Catarina-
SC.
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