A CONTRIBUIÇÃO DO TEATRO A ESCUTA NOS ANOS INICIAIS
Andresa Nunes Gomes[1]
Resumo:
O presente trabalho procura identificar as contribuições do teatro à escuta nos
anos iniciais, em seu processo de aprendizagem e como desenvolver a escuta, por
intermédio da comunicação e interação. A criança esta em contato com o mundo
que a cerca, e neste mundo a escuta está ligada nos diversos estímulos sonoros,
objetos e histórias que fazem parte do seu repertório de sala de aula. Para o
desenvolvimento e crescimento da criança se tornar relevante, aqui se faz
presente o papel da escola de disponibilizar o teatro no seu ensino. O teatro
tem inserido no contexto escolar vai possibilitar e aguçar a escuta, a partir
de instrumentos como a integração, que é reconhecida como uma forma de
aprendizado e socialização com o meio ambiente. O professor tendo uma figura de
responsabilidade vai fazer com que a criança tenha uma desenvoltura mais ampla,
tendo como recurso a linguagem artística em seus diferentes aspectos, por isso,
deve se levar em conta o desenvolvimento da escuta, pois contribui de maneira
significativa ao estimular alunos do ensino fundamental pela cultura na escola.
Neste artigo então podemos ressaltar a valorização que o teatro tem sobre a
criança, além disso, o teatro exerce um papel na sociedade importante, na
medida em que ela possibilita um aprendizado contínuo, buscando cada vez mais o
seu desenvolvimento.
Palavras-chaves: Teatro. Desenvolvimento.
Escuta.
1 INTRODUÇÃO
A psicolinguística é o
estudo que busca compreender como se dá o desenvolvimento do ser humano no
processo em que o sujeito adquiriu a linguagem, e acaba utilizando e
desenvolvendo a mesma na sociedade.
O teatro caminha com o homem
desde os primórdios. Em qualquer época e vivência cultural do homem, se faz
presente manifestações artísticas, pois é necessário afirmar que o homem fez e
faz em nossa civilização o teatro.
Sabe-se que o teatro está no
cotidiano das pessoas, através dele pode-se perceber o quão importante é no
crescimento daquele pequeno sujeito que está inserido em uma determinada
cultura e sociedade. É essencial que as escolas acrescentem em seus currículos
o teatro.
Assim como a música, o
teatro está presente nas diversas culturas, é a forma mais prazerosa e
significativa para o ser humano, sendo uma arte é necessário entender a sua
origem e procurar compreender de que forma as representações artísticas
auxiliam no desenvolvimento da escuta nos Anos Iniciais e como o teatro está
atrelado na aprendizagem das crianças.
A criança aprende por meio
das experiências do seu dia a dia, docontato com o mundo e com instrumentos que
influenciam o seu aprendizado, os seus conhecimentos vivenciados tornam-se
constantes para sua transformação. Sendo assim, através do teatro a criança vai
desenvolver a percepção, concentração, postura, integração, oralidade,
comunicação e, além disso, a escuta de forma gradativa no momento em que ela
ouve e reproduz situações.
Cabe ressaltar que o
professor desempenha um papel fundamental na criança, pois é o educador que,
por meio das práticas educativas, desenvolve as potencialidades da criança na
escola, pelo viés da socialização e da relação aluno-professor. O teatro, sendo
assim, é um elemento imprescindível à escuta, por isso, sefaz necessário à
presença de um educador, que trabalhe novas metodologias e outras formas de
encantar os seus alunos.
2 FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA
2.1 GÊNESE DO TEATRO
É necessário compreender
antes de tudo, o significado da palavra “Teatro”.
Conforme Costa e Tozzi
(2010, p.84):
A palavra “teatro” deriva
dos verbos gregos “ver”, “enxergar” (theastal). Teatro quer dizer “lugar onde
se vai para ver” (theátron). Esse “ver” do teatro provém da raiz thea, um verbo
grego que se traduziria mais corretamente para o português, segundo os
estudiosos, por “contemplação”.
O surgimento do teatro
ocorreu na Grécia Antiga, os homens preparavam grandes festas para o Deus
Dionísio, com o intuito de celebrar as riquezas que provinham da Terra da
primavera, momento em que as plantações de uva já estavam prontas para a
colheita. Neste período, homens, mulheres e crianças utilizavam diversas
vestimentas, além disso, a necessidade de expressar os sentimentos nesta época
era fundamental à contação de histórias.
Segundo Coll e Teberosky
(2004, p. 195):
[...] a origem do
teatro está na Grécia Antiga. Organizavam-se festivais para celebrar a
fertilidade da Terra na primavera, e os participantes vestiam peles de animais,
dançavam e entonavam cânticos repetidos pelos animais. Foi lá que surgiu o
teatro tal como conhecemos hoje: representações com diferentes histórias
escritas [...].
Nesta época a imitação era
necessária para o desempenho das histórias narradas pelos grandes atores, pois
muitas das interpretações traziam alegrias, tristezas e contavam fatos
ocorridos na vida humana e eventos ocasionados pela natureza.
Conforme Coll e Teberosky
(2004, p.195) “[...] era comum as pessoas representarem os animais e seus
movimentos, imitarem os fenômenos da natureza como os sons do trovão, narrarem
as dificuldades sofridas em uma viagem, lembrarem seus antepassados para
ensinar aos jovens [...]”.
Os gêneros teatrais surgiram
também na Grécia, os principais gêneros são a comedia e tragédia. As comedias
eram peças que narram histórias divertidas e engraçadas que acontecia no
cotidiano da sociedade e não possuía grande importância, pois os autores
escreviam para os espectadores darem boas risadas de situações ridículas sobre
o comportamento de pessoas consideradas importantes na sociedade e dos
políticos. (COLL, TEBEROSKY, 2004).
A tragédia era considerada
pelos gregos a mais importante, sendo valorizada na sociedade atual, já que
este gênero abordava temas que constituíam grandes acontecimentos da época.
De acordo com Coll e
Teberosky (2004, p. 196) “a tragédia era o gênero mais respeitado por ser
considerada mais séria e superior. Tratava de temas religiosos e do conflito
entre grandes heróis e heroínas com as leis divinas e o destino”.
No Brasil as manifestações
artísticas surgiram XVI, neste período os Jesuítas tinham o objetivo de
catequizar os índios. Os jesuítas trouxeram além da religião católica uma
cultura diferente imersa no teatro e literatura. Um dos maiores precursores do
teatro foi o Padre Anchieta, que buscava passar os seus ensinamentos do teatro.
(MÁRCIO SCHTIZ, 2013).
Com o passar dos anos
percebemos que os Gregos influenciaram muito, no que diz respeito às
manifestações teatrais em nossa cultura. É importante mencionar que além dos
gregos muitos autores contribuíram também para o crescimento gradativo do
teatro no mundo. Platão, William Shakespeare, Nelson Rodrigues foram
fortificando em seus textos, a leitura e criação de peças teatrais.
Como diz Louro (2009, p.
23): “Mais do que estudar teatro, é preciso estudar (através do teatro),
história, política, sociologia. Estudar de forma prática e ativa, usar jogos e
dinâmicas teatrais, e até a produção de uma peça, para estimular um
questionamento social real com aplicações na vida prática”.
Conhecer a gênese do teatro
possibilita a criança entrar em um mundo imaginário, buscando compreender fatos
históricos ocorridos em outra época, e como o mesmo torna-se essencial para
enriquecer suas experiências. De certa forma, além de conhecer a história do
teatro, o professor tem a oportunidade de exercer a fala, e a criança uma
escuta atenta, percebendo os grandes acontecimentos ocorridos em outra época.
2.2
TEATRO NA ESCOLA
O teatro vem fazendo parte
da educação, e sendo um aliado no processo de desenvolvimento e crescimento da
criança no ambiente escolar. E esta se faz necessária no âmbito educacional,
pois ela faz com que a criança dos anos iniciais amplie novas formas de
linguagens e permite com que ela descubra muitos caminhos para aprendizagem.
Verifica-se nos Parâmetros
Curriculares Nacionais (2001, p. 83) “ A arte tem sido proposta com um
instrumento fundamental de educação, ocupando historicamente papéis diversos,
desde Platão, que considerava como base de toda a educação natural”.
A fala é o nosso primeiro
instrumento, tanto de expressão quanto de comunicação, através dela nos
comunicamos com o meio ambiente e interagimos com os demais sujeitos. É também
pela imitação que desenvolvemos formas de aprendizado e construímos formas de
conexão com a criança por meio da escuta entre interlocutores, o teatro é
inserido como um instrumento da cultura que possibilita um aprendizado.
De acordo com PCN (200, p.
83): “A dramatização acompanha o desenvolvimento da criança como uma
manifestação espontânea, assumindo feições e funções diversas, sem perder
jamais o caráter de interação e de promoção de equilíbrio entre ela e o meio
ambiente”.
Com a inserção do teatro na
escola, percebe-se que o educador tem a possibilidade de trabalhar de diversas maneiras,
por meio do exercício de ouvir o outro, desenvolvendo uma fala mais formal,
ajudando os alunos dos anos iniciais a manifestarem os seus sentimentos, e por
fim, oportunizar meios de interagir com as demais crianças.
Como diz Costa e Tozzi
(2010, p. 84):
No teatro, é preciso
saber escutar o outro. É uma arte que exercita a escuta do outro e de si
próprio. [...] o teatro exercita e combina as inteligências múltiplas inerentes
ao ser humano e, por ser uma arte polifônica, integra e é capaz de dialogar com
todas as outras manifestações artísticas.
É necessário em um ambiente
escolar que a criança se expresse de forma livre, pois é uma forma criativa que
a criança consegue entender as dificuldades e solucioná-las a partir do
raciocínio. Percebe-se que o ensino do teatro nos anos iniciais é
imprescindível, além disso, favorece no desempenho das crianças do ensino
fundamental aguçar a criatividade.
Conforme (Weigel 1988, apud Raquel Santos Góes, 2003.p. 04):
Criar é o ato de
originar alguma coisa. Ser criativo é viver adaptando formas de expressão as
necessidades da vida. O processo criativo está em desenvolvimento quando somos
capazes de criar ou recriar determinadas situações com a qual nos deparamos.
Para estimular a criatividade, é necessário que o professor seja criativo para
estimular a criança, podendo auxiliar na reelaboração do pensamento para idéias
produtivas.
A escola tem suas
responsabilidades, metas e rumo para educandos, pois a escola forma futuros
adultos que serão autônomos, e poderão modificar a sociedade. As representações
teatrais no ensino fundamental, vão estimular na criança o treinamento da fala
que está intimamente ligada à audição, além disso, vai proporcionar o trabalho
coletivo e individual, aprender a lidar com as diferenças e a autonomia.
Observa-se no PCN (2001, p. 84):
O teatro no ensino
fundamental proporciona experiências que contribuem para o crescimento
integrado da criança sob vários aspectos. No plano individual, o
desenvolvimento de suas capacidade expressivas e artísticas. No plano coletivo,
o teatro oferece, por ser uma atividade grupal, o exercício das relações de
cooperação, diálogo, respeito mútuo, reflexão sobre com os colegas,
flexibilidade de aceitação das diferenças e aquisição de sua autonomia como resultado
do poder agir e pensar sem coerção.
A escola tendo um papel
importantíssimo compreende que deve ofertar atividades praticas como o teatro,
com o intuito de formar alunos participantes e conscientes que tenham
oportunidade de viver tal experiência no ambiente escolar. Cabe ao professor,
trabalhar nas atividades o modo como a criança ouve, pois isto reflete no
desenvolvimento da escrita, em outras palavras, quem se expressa com facilidade
comunica-se melhor.
2.3 A
MÚSICA COMO SUBSÍDIO À ESCUTA NO TEATRO
A música pode ser um grande elemento
auxiliador da escuta, isto ocorre pelo simples fato da criança estar em contato
com os sons, em um ambiente que proporciona o seu desenvolvimento.
Segundo Coll e Teberosky
(2004, p. 91) “[...] Escutar é ser capaz de ir além do simples ouvir e captar o
sentido dos sons. [...] escutar é prestar atenção e estar interessado naquilo
que esta soando [...]”.
A música então vai propiciar
à criança uma desenvoltura apartir do movimento, nela serão desenvolvido as
expressões corporais que por meio delas estarão criando a linguagem corporal,
isto é necessário, pois seres humanos falam e expressam com o corpo, sendo
assim, compreende-se que o movimento e corpo estão atrelados com a linguagem.
Como diz Góes (2009, p. 04):
A música pode
caracterizar por trabalhar a criança em seus movimentos mais amplos, com os
quais é estimulada a compreender progressivamente seu corpo, podendo afirma-se
e obter a autoconfiança necessária à sua autonomia e um grande potencial de
criatividade.
Cabe lembrar que a música é
um instrumento que vem somar na aprendizagem da criança, ou seja, ela vem
realizar um tipo de tarefa que constitui a socialização de forma coletiva para
criança, e isto também deve ser trabalhado no ensino fundamental, pois é neste
momento que os primeiros contatos e a escuta será oportunizada entre sujeitos.
Assim percebe-se que a
música é uma ferramenta que beneficia a desenvoltura da criança e cada fase que
ela perpassa nos anos escolares o seu crescimento torna-se nítido.
De acordo com Salla (SD) “Os
alunos das primeiras séries são capazes de tomar consciência das suas
possibilidades como atores desde que a prática teatral seja lúdica e criativa.
Quando maiores, a partir dos 10 ou 11 anos, eles estão aptos a dominar o corpo
e torná-lo mais expressivo”.
Contudo, é fundamental que o
educador trabalhe de forma lúdica e perceba como os seus alunos estão
interagindo por meio de suas propostas pedagógicas.
2.4
BRINCAR DE REPRESENTAR
Existem diversas formas de
estimular a criança no ambiente escolar: através do teatro, desde a
interpretação das contações de histórias, até mesmo pela imitação.
Constata Coll e Teberosky
(2004, p. 198) que: “Quando meninos e meninas brincam de representar as
atitudes dos adultos à sua volta, passam a inventar suas próprias. Dessa forma,
aprendem a se relacionar com o seu grupo e com pessoas em geral”.
A brincadeira deve ser
considerada como algo sério pelo adulto, principalmente porque brincar torna-se
um elemento que facilita o crescimento, além disso, faz com que a criança tenha
uma relação de mundo pelo meio das imitações, expressões corporais, movimento,
afetividades, por isso, cabe ao educador fazer com que isso se concretize no
contexto escolar das crianças.
Como diz Lima (2004, p. 06)
“Brincar é coisa séria, porque na brincadeira a criança se reequilibra, recicla
suas emoções e sacia sua necessidade de conhecer e reinventar a realidade”.
É pela brincadeira que o
educador pode permitir o trabalho coletivo, a partir do momento em que se
organiza uma contação de história ou até mesmo um cenário de teatro, sem que a
mesma perceba. O trabalho da escuta aqui se faz presente, na etapa de ouvir as
ideias construtivas para elaborar um texto e da asas à imaginação da criança.
Podemos dizer, então,
que com a observação, construímos historias nas quais representamos como se
fôssemos uma outra pessoa, ou, para usar o teatro, como se fosse fôssemos um
personagem. A história pode ter cenas em que muitas coisas ocorrem com os
personagens, e assim, sem saber, inventamos um enredo. (COLL E TEBEROSKY, 2004.
P 199).
O desenvolvimento potencial
da criança refere-se àquilo que ela aprende por intermédio de um adulto, muitas
experiências que a criança tem hoje auxilia na desenvoltura que ela tem ao se
comunicar, escutar, dialogar, imitar, expressar as suas ideias. É necessário
ressaltar, que muitos objetos e brinquedos tornam-se importantes para o
desempenho de atividades práticas no ensino fundamental, uma vez que para a
criança transformam em novas histórias.
Conforme Coll e Teberosky
(2004, p. 199) dizem:
Quando brincamos
usamos ainda objetos que servem para representar o que quisermos. Assim um
pedaço de maneira pode se tornar um cavalo ou uma espada, uma folha de árvore,
uma nota de dinheiro ou um peixe, uma cadeira vira um trono ou um carro, e
assim por diante. Ao usar objetos em nossas brincadeiras, fazemos a mesma coisa
que os atores nos espetáculos de teatro quando utilizamos os cenários e vários
objetos chamados adereços.
De fato, tudo que esta ao
redor da criança é uma forma do professor desenvolver trabalhos que serão
significativos, um exemplo claro são as rodas de conversa que também é uma
forma de brincadeira, pois neste momento a criança tem possibilidade de exercer
a escuta através do diálogo, assim o educador tem a ocasião de trabalhar e
exercitar algumas habilidades que são essenciais no ensino fundamental.
A partir do momento que o
professor favoreça em suas aulas o ensino do teatro como expressão e
comunicação, ele estará ofertando:
·
Participação
e desenvolvimento nos jogos de atenção, observação, improvisação, etc.
·
Reconhecimento
e utilização dos elementos da linguagem dramática: espaço cênico, personagem e
ação dramática.
·
Experimentação
na improvisação a partir de estímulos diversos (temas, textos dramáticos, poéticos,
jornalísticos, etc., objetos, máscaras situações físicas, imagens e sons).
·
Experimentação
na improvisação a partir do estabelecimento de regras para o jogo.
·
Pesquisa,
elaboração e utilização de cenário, figurino, maquiagem, adereços, objetos de cena,
iluminação e som.
·
Pesquisa,
elaboração e utilização de máscaras, bonecos e de outros modos de apresentação
teatral.
·
Seleção
e organização dos objetos a serem usados no teatro e da participação de cada um
na atividade.
·
Exploração
das competências corporais e de criação dramática.
·
Reconhecimento,
utilização da expressão e comunicação na criação teatral.
Todo
professor tem um papel primordial sobre a criança, é ele quem oportuniza o
desenvolvimento da criança e torna a mesma um ser cidadão, mas é válido lembrar
que o professor é a chave que possibilita a motivação de seus alunos pelo meio
de um instrumento imprescindível, o planejamento.
Verifica-se
(Luckesi 1992, apud Gomes, 2011) que:
planejamento é um conjunto de ações que são preparadas projetando um determinado
objetivo, em outras palavras é “um conjunto de ações coordenadas visando
atingir os resultados previstos de forma mais eficiente e econômica”. O
planejamento então é uma ferramenta que o professor utiliza para auxiliar no
desenvolvimento e nas práticas dos conteúdos trabalhados na busca de grandes
resultados na criança. É necessário compreender que trabalhar de forma
diversificada pela brincadeira requer um planejamento elaborado e eficaz.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Percebe-se que o ensino do
teatro contribui de maneira significativa no desenvolvimento da escuta no
Ensino Fundamental, e que uma dramatização realizada pelos alunos pode
proporcionar na comunicação, cooperação, socialização e entre outros, mas este
ocorre com a participação tanto dos educadores como aqueles que vivenciam o dia
a dia da criança.
É necessário valorizar a
criança no âmbito educacional, com o intuito de incentivá-la a descobrir o
mundo através de suas experiências. O educador como chave principal, deve
favorecer o avanço, por meio do teatro, já que a linguagem artística é usada
como forma de escuta e comunicação entre sujeitos.
Acredita-se que o teatro
pode melhorar a escuta da criança, e que a expressão do corpo auxilia na forma
em que ela expressa desejos, emoções, vontades, prazer, angústia, felicidades e
etc.
Em muitas instituições o
ensino do teatro é desvalorizado, ou até mesmo de difícil acesso, devido ao
fato de que muitas instituições não possuem uma estrutura e material disponível
para a elaboração de novas propostas pedagógicas. A escola como estabelecimento
de ensino deve priorizar o crescimento da criança, ou seja, a escola pode
adaptar o seu espaço físico, para promover experiências que vão ser lembradas
futuramente pelos educandos.
6
REFERÊNCIAS
BRASIL.
Ministério da Educação e Secretária da Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:
artes. 3. Ed. Brasília, 2001.
BRASIL.
Ministério da Educação e Secretária da Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:
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COLL,
César, TEBEROSKY, Ana. Aprendendo arte:
conteúdos essenciais para o ensino fundamental. Ática. São Paulo, 2004.
GÓES, Raquel Santos. A música e suas possibilidades no
desenvolvimento da criança e do aprimoramento do código linguístico. Disponível
em: <http://www.revistas.udesc.br/index.php/udescvirtual/article/view/1932/1504>.
Acesso em 04 out. 2015
GOMES, Édula Maria Fonseca. A importância do planejamento para o
sucesso escolar. Disponível em: <file:///C:/Users/US/Downloads/Edula_corrigido_ULTIMA_VERSAAO%20(1).pdf.
Acesso em: 03 out. 2015.
GUIMARD. Gabriel. Teatro, infância e escola. Disponível
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Acesso em: 28 out. 2015.
LIMA, Marilene. Ludicidade: importância do brincar no
desenvolvimento da criança. Revista do professor. Porto Alegre, Junho 2004, p.
06.
LOURO, Viviane. Arte e responsabilidade social:
inclusão pelo teatro e pela música. Santo André, 2009.
SALLA, Fernanda. Contribuir para fortalecer as relações de
cooperação. Diálogo e respeito mútuo. Disponível em:<http://revistaescola.abril.com.br/arte/pratica-pedagogica/representacao-expressao-comunicacao-514715.shtml>
Acesso em: 28 out.2015.
SCHITZ, Márcio. História do teatro no Brasil. Disponível
em: <http://pt.slideshare.net/Marcio_eventos/histria-do-teatro-no-brasil>
Acesso em: 27 out.2015.
TOZZI,
Devanil, COSTA, Marta Marques. Teatro e
dança: repertórios para educação. São Paulo, 2010.
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