quinta-feira, 10 de março de 2016

A  CONTRIBUIÇÃO DO TEATRO A ESCUTA NOS ANOS INICIAIS

Andresa Nunes Gomes[1]

Resumo: O presente trabalho procura identificar as contribuições do teatro à escuta nos anos iniciais, em seu processo de aprendizagem e como desenvolver a escuta, por intermédio da comunicação e interação. A criança esta em contato com o mundo que a cerca, e neste mundo a escuta está ligada nos diversos estímulos sonoros, objetos e histórias que fazem parte do seu repertório de sala de aula. Para o desenvolvimento e crescimento da criança se tornar relevante, aqui se faz presente o papel da escola de disponibilizar o teatro no seu ensino. O teatro tem inserido no contexto escolar vai possibilitar e aguçar a escuta, a partir de instrumentos como a integração, que é reconhecida como uma forma de aprendizado e socialização com o meio ambiente. O professor tendo uma figura de responsabilidade vai fazer com que a criança tenha uma desenvoltura mais ampla, tendo como recurso a linguagem artística em seus diferentes aspectos, por isso, deve se levar em conta o desenvolvimento da escuta, pois contribui de maneira significativa ao estimular alunos do ensino fundamental pela cultura na escola. Neste artigo então podemos ressaltar a valorização que o teatro tem sobre a criança, além disso, o teatro exerce um papel na sociedade importante, na medida em que ela possibilita um aprendizado contínuo, buscando cada vez mais o seu desenvolvimento.

Palavras-chaves: Teatro. Desenvolvimento. Escuta.

1 INTRODUÇÃO

A psicolinguística é o estudo que busca compreender como se dá o desenvolvimento do ser humano no processo em que o sujeito adquiriu a linguagem, e acaba utilizando e desenvolvendo a mesma na sociedade.
O teatro caminha com o homem desde os primórdios. Em qualquer época e vivência cultural do homem, se faz presente manifestações artísticas, pois é necessário afirmar que o homem fez e faz em nossa civilização o teatro.
Sabe-se que o teatro está no cotidiano das pessoas, através dele pode-se perceber o quão importante é no crescimento daquele pequeno sujeito que está inserido em uma determinada cultura e sociedade. É essencial que as escolas acrescentem em seus currículos o teatro.
Assim como a música, o teatro está presente nas diversas culturas, é a forma mais prazerosa e significativa para o ser humano, sendo uma arte é necessário entender a sua origem e procurar compreender de que forma as representações artísticas auxiliam no desenvolvimento da escuta nos Anos Iniciais e como o teatro está atrelado na aprendizagem das crianças.
A criança aprende por meio das experiências do seu dia a dia, docontato com o mundo e com instrumentos que influenciam o seu aprendizado, os seus conhecimentos vivenciados tornam-se constantes para sua transformação. Sendo assim, através do teatro a criança vai desenvolver a percepção, concentração, postura, integração, oralidade, comunicação e, além disso, a escuta de forma gradativa no momento em que ela ouve e reproduz situações.
Cabe ressaltar que o professor desempenha um papel fundamental na criança, pois é o educador que, por meio das práticas educativas, desenvolve as potencialidades da criança na escola, pelo viés da socialização e da relação aluno-professor. O teatro, sendo assim, é um elemento imprescindível à escuta, por isso, sefaz necessário à presença de um educador, que trabalhe novas metodologias e outras formas de encantar os seus alunos.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 GÊNESE DO TEATRO

É necessário compreender antes de tudo, o significado da palavra “Teatro”.
Conforme Costa e Tozzi (2010, p.84):

A palavra “teatro” deriva dos verbos gregos “ver”, “enxergar” (theastal). Teatro quer dizer “lugar onde se vai para ver” (theátron). Esse “ver” do teatro provém da raiz thea, um verbo grego que se traduziria mais corretamente para o português, segundo os estudiosos, por “contemplação”.
O surgimento do teatro ocorreu na Grécia Antiga, os homens preparavam grandes festas para o Deus Dionísio, com o intuito de celebrar as riquezas que provinham da Terra da primavera, momento em que as plantações de uva já estavam prontas para a colheita. Neste período, homens, mulheres e crianças utilizavam diversas vestimentas, além disso, a necessidade de expressar os sentimentos nesta época era fundamental à contação de histórias.
Segundo Coll e Teberosky (2004, p. 195):

[...] a origem do teatro está na Grécia Antiga. Organizavam-se festivais para celebrar a fertilidade da Terra na primavera, e os participantes vestiam peles de animais, dançavam e entonavam cânticos repetidos pelos animais. Foi lá que surgiu o teatro tal como conhecemos hoje: representações com diferentes histórias escritas [...].
Nesta época a imitação era necessária para o desempenho das histórias narradas pelos grandes atores, pois muitas das interpretações traziam alegrias, tristezas e contavam fatos ocorridos na vida humana e eventos ocasionados pela natureza.
Conforme Coll e Teberosky (2004, p.195) “[...] era comum as pessoas representarem os animais e seus movimentos, imitarem os fenômenos da natureza como os sons do trovão, narrarem as dificuldades sofridas em uma viagem, lembrarem seus antepassados para ensinar aos jovens [...]”.
Os gêneros teatrais surgiram também na Grécia, os principais gêneros são a comedia e tragédia. As comedias eram peças que narram histórias divertidas e engraçadas que acontecia no cotidiano da sociedade e não possuía grande importância, pois os autores escreviam para os espectadores darem boas risadas de situações ridículas sobre o comportamento de pessoas consideradas importantes na sociedade e dos políticos. (COLL, TEBEROSKY, 2004).
A tragédia era considerada pelos gregos a mais importante, sendo valorizada na sociedade atual, já que este gênero abordava temas que constituíam grandes acontecimentos da época.
De acordo com Coll e Teberosky (2004, p. 196) “a tragédia era o gênero mais respeitado por ser considerada mais séria e superior. Tratava de temas religiosos e do conflito entre grandes heróis e heroínas com as leis divinas e o destino”.
No Brasil as manifestações artísticas surgiram XVI, neste período os Jesuítas tinham o objetivo de catequizar os índios. Os jesuítas trouxeram além da religião católica uma cultura diferente imersa no teatro e literatura. Um dos maiores precursores do teatro foi o Padre Anchieta, que buscava passar os seus ensinamentos do teatro. (MÁRCIO SCHTIZ, 2013).
Com o passar dos anos percebemos que os Gregos influenciaram muito, no que diz respeito às manifestações teatrais em nossa cultura. É importante mencionar que além dos gregos muitos autores contribuíram também para o crescimento gradativo do teatro no mundo. Platão, William Shakespeare, Nelson Rodrigues foram fortificando em seus textos, a leitura e criação de peças teatrais.
Como diz Louro (2009, p. 23): “Mais do que estudar teatro, é preciso estudar (através do teatro), história, política, sociologia. Estudar de forma prática e ativa, usar jogos e dinâmicas teatrais, e até a produção de uma peça, para estimular um questionamento social real com aplicações na vida prática”.
Conhecer a gênese do teatro possibilita a criança entrar em um mundo imaginário, buscando compreender fatos históricos ocorridos em outra época, e como o mesmo torna-se essencial para enriquecer suas experiências. De certa forma, além de conhecer a história do teatro, o professor tem a oportunidade de exercer a fala, e a criança uma escuta atenta, percebendo os grandes acontecimentos ocorridos em outra época.

2.2 TEATRO NA ESCOLA
O teatro vem fazendo parte da educação, e sendo um aliado no processo de desenvolvimento e crescimento da criança no ambiente escolar. E esta se faz necessária no âmbito educacional, pois ela faz com que a criança dos anos iniciais amplie novas formas de linguagens e permite com que ela descubra muitos caminhos para aprendizagem.
Verifica-se nos Parâmetros Curriculares Nacionais (2001, p. 83) “ A arte tem sido proposta com um instrumento fundamental de educação, ocupando historicamente papéis diversos, desde Platão, que considerava como base de toda a educação natural”.
A fala é o nosso primeiro instrumento, tanto de expressão quanto de comunicação, através dela nos comunicamos com o meio ambiente e interagimos com os demais sujeitos. É também pela imitação que desenvolvemos formas de aprendizado e construímos formas de conexão com a criança por meio da escuta entre interlocutores, o teatro é inserido como um instrumento da cultura que possibilita um aprendizado.
De acordo com PCN (200, p. 83): “A dramatização acompanha o desenvolvimento da criança como uma manifestação espontânea, assumindo feições e funções diversas, sem perder jamais o caráter de interação e de promoção de equilíbrio entre ela e o meio ambiente”.
Com a inserção do teatro na escola, percebe-se que o educador tem a possibilidade de trabalhar de diversas maneiras, por meio do exercício de ouvir o outro, desenvolvendo uma fala mais formal, ajudando os alunos dos anos iniciais a manifestarem os seus sentimentos, e por fim, oportunizar meios de interagir com as demais crianças.
Como diz Costa e Tozzi (2010, p. 84):

No teatro, é preciso saber escutar o outro. É uma arte que exercita a escuta do outro e de si próprio. [...] o teatro exercita e combina as inteligências múltiplas inerentes ao ser humano e, por ser uma arte polifônica, integra e é capaz de dialogar com todas as outras manifestações artísticas.
É necessário em um ambiente escolar que a criança se expresse de forma livre, pois é uma forma criativa que a criança consegue entender as dificuldades e solucioná-las a partir do raciocínio. Percebe-se que o ensino do teatro nos anos iniciais é imprescindível, além disso, favorece no desempenho das crianças do ensino fundamental aguçar a criatividade.
Conforme (Weigel 1988, apud Raquel Santos Góes, 2003.p. 04):

Criar é o ato de originar alguma coisa. Ser criativo é viver adaptando formas de expressão as necessidades da vida. O processo criativo está em desenvolvimento quando somos capazes de criar ou recriar determinadas situações com a qual nos deparamos. Para estimular a criatividade, é necessário que o professor seja criativo para estimular a criança, podendo auxiliar na reelaboração do pensamento para idéias produtivas.
A escola tem suas responsabilidades, metas e rumo para educandos, pois a escola forma futuros adultos que serão autônomos, e poderão modificar a sociedade. As representações teatrais no ensino fundamental, vão estimular na criança o treinamento da fala que está intimamente ligada à audição, além disso, vai proporcionar o trabalho coletivo e individual, aprender a lidar com as diferenças e a autonomia.
Observa-se no PCN (2001, p. 84):

O teatro no ensino fundamental proporciona experiências que contribuem para o crescimento integrado da criança sob vários aspectos. No plano individual, o desenvolvimento de suas capacidade expressivas e artísticas. No plano coletivo, o teatro oferece, por ser uma atividade grupal, o exercício das relações de cooperação, diálogo, respeito mútuo, reflexão sobre com os colegas, flexibilidade de aceitação das diferenças e aquisição de sua autonomia como resultado do poder agir e pensar sem coerção.
A escola tendo um papel importantíssimo compreende que deve ofertar atividades praticas como o teatro, com o intuito de formar alunos participantes e conscientes que tenham oportunidade de viver tal experiência no ambiente escolar. Cabe ao professor, trabalhar nas atividades o modo como a criança ouve, pois isto reflete no desenvolvimento da escrita, em outras palavras, quem se expressa com facilidade comunica-se melhor.

2.3 A MÚSICA COMO SUBSÍDIO À ESCUTA NO TEATRO
 A música pode ser um grande elemento auxiliador da escuta, isto ocorre pelo simples fato da criança estar em contato com os sons, em um ambiente que proporciona o seu desenvolvimento.
Segundo Coll e Teberosky (2004, p. 91) “[...] Escutar é ser capaz de ir além do simples ouvir e captar o sentido dos sons. [...] escutar é prestar atenção e estar interessado naquilo que esta soando [...]”.
A música então vai propiciar à criança uma desenvoltura apartir do movimento, nela serão desenvolvido as expressões corporais que por meio delas estarão criando a linguagem corporal, isto é necessário, pois seres humanos falam e expressam com o corpo, sendo assim, compreende-se que o movimento e corpo estão atrelados com a linguagem.
Como diz Góes (2009, p. 04):
A música pode caracterizar por trabalhar a criança em seus movimentos mais amplos, com os quais é estimulada a compreender progressivamente seu corpo, podendo afirma-se e obter a autoconfiança necessária à sua autonomia e um grande potencial de criatividade.
Cabe lembrar que a música é um instrumento que vem somar na aprendizagem da criança, ou seja, ela vem realizar um tipo de tarefa que constitui a socialização de forma coletiva para criança, e isto também deve ser trabalhado no ensino fundamental, pois é neste momento que os primeiros contatos e a escuta será oportunizada entre sujeitos.
Assim percebe-se que a música é uma ferramenta que beneficia a desenvoltura da criança e cada fase que ela perpassa nos anos escolares o seu crescimento torna-se nítido.
De acordo com Salla (SD) “Os alunos das primeiras séries são capazes de tomar consciência das suas possibilidades como atores desde que a prática teatral seja lúdica e criativa. Quando maiores, a partir dos 10 ou 11 anos, eles estão aptos a dominar o corpo e torná-lo mais expressivo”.
Contudo, é fundamental que o educador trabalhe de forma lúdica e perceba como os seus alunos estão interagindo por meio de suas propostas pedagógicas.

2.4 BRINCAR DE REPRESENTAR
Existem diversas formas de estimular a criança no ambiente escolar: através do teatro, desde a interpretação das contações de histórias, até mesmo pela imitação.
Constata Coll e Teberosky (2004, p. 198) que: “Quando meninos e meninas brincam de representar as atitudes dos adultos à sua volta, passam a inventar suas próprias. Dessa forma, aprendem a se relacionar com o seu grupo e com pessoas em geral”.
A brincadeira deve ser considerada como algo sério pelo adulto, principalmente porque brincar torna-se um elemento que facilita o crescimento, além disso, faz com que a criança tenha uma relação de mundo pelo meio das imitações, expressões corporais, movimento, afetividades, por isso, cabe ao educador fazer com que isso se concretize no contexto escolar das crianças.
Como diz Lima (2004, p. 06) “Brincar é coisa séria, porque na brincadeira a criança se reequilibra, recicla suas emoções e sacia sua necessidade de conhecer e reinventar a realidade”.
É pela brincadeira que o educador pode permitir o trabalho coletivo, a partir do momento em que se organiza uma contação de história ou até mesmo um cenário de teatro, sem que a mesma perceba. O trabalho da escuta aqui se faz presente, na etapa de ouvir as ideias construtivas para elaborar um texto e da asas à imaginação da criança.
Podemos dizer, então, que com a observação, construímos historias nas quais representamos como se fôssemos uma outra pessoa, ou, para usar o teatro, como se fosse fôssemos um personagem. A história pode ter cenas em que muitas coisas ocorrem com os personagens, e assim, sem saber, inventamos um enredo. (COLL E TEBEROSKY, 2004. P 199).
O desenvolvimento potencial da criança refere-se àquilo que ela aprende por intermédio de um adulto, muitas experiências que a criança tem hoje auxilia na desenvoltura que ela tem ao se comunicar, escutar, dialogar, imitar, expressar as suas ideias. É necessário ressaltar, que muitos objetos e brinquedos tornam-se importantes para o desempenho de atividades práticas no ensino fundamental, uma vez que para a criança transformam em novas histórias.
Conforme Coll e Teberosky (2004, p. 199) dizem:
Quando brincamos usamos ainda objetos que servem para representar o que quisermos. Assim um pedaço de maneira pode se tornar um cavalo ou uma espada, uma folha de árvore, uma nota de dinheiro ou um peixe, uma cadeira vira um trono ou um carro, e assim por diante. Ao usar objetos em nossas brincadeiras, fazemos a mesma coisa que os atores nos espetáculos de teatro quando utilizamos os cenários e vários objetos chamados adereços.
De fato, tudo que esta ao redor da criança é uma forma do professor desenvolver trabalhos que serão significativos, um exemplo claro são as rodas de conversa que também é uma forma de brincadeira, pois neste momento a criança tem possibilidade de exercer a escuta através do diálogo, assim o educador tem a ocasião de trabalhar e exercitar algumas habilidades que são essenciais no ensino fundamental.
A partir do momento que o professor favoreça em suas aulas o ensino do teatro como expressão e comunicação, ele estará ofertando:

·         Participação e desenvolvimento nos jogos de atenção, observação, improvisação, etc.
·         Reconhecimento e utilização dos elementos da linguagem dramática: espaço cênico, personagem e ação dramática.
·         Experimentação na improvisação a partir de estímulos diversos (temas, textos dramáticos, poéticos, jornalísticos, etc., objetos, máscaras situações físicas, imagens e sons).
·         Experimentação na improvisação a partir do estabelecimento de regras para o jogo.
·         Pesquisa, elaboração e utilização de cenário, figurino, maquiagem, adereços, objetos de cena, iluminação e som.
·         Pesquisa, elaboração e utilização de máscaras, bonecos e de outros modos de apresentação teatral.
·         Seleção e organização dos objetos a serem usados no teatro e da participação de cada um na atividade.
·         Exploração das competências corporais e de criação dramática.
·         Reconhecimento, utilização da expressão e comunicação na criação teatral.
Todo professor tem um papel primordial sobre a criança, é ele quem oportuniza o desenvolvimento da criança e torna a mesma um ser cidadão, mas é válido lembrar que o professor é a chave que possibilita a motivação de seus alunos pelo meio de um instrumento imprescindível, o planejamento.
Verifica-se (Luckesi 1992, apud Gomes, 2011) que: planejamento é um conjunto de ações que são preparadas projetando um determinado objetivo, em outras palavras é “um conjunto de ações coordenadas visando atingir os resultados previstos de forma mais eficiente e econômica”. O planejamento então é uma ferramenta que o professor utiliza para auxiliar no desenvolvimento e nas práticas dos conteúdos trabalhados na busca de grandes resultados na criança. É necessário compreender que trabalhar de forma diversificada pela brincadeira requer um planejamento elaborado e eficaz.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Percebe-se que o ensino do teatro contribui de maneira significativa no desenvolvimento da escuta no Ensino Fundamental, e que uma dramatização realizada pelos alunos pode proporcionar na comunicação, cooperação, socialização e entre outros, mas este ocorre com a participação tanto dos educadores como aqueles que vivenciam o dia a dia da criança.
É necessário valorizar a criança no âmbito educacional, com o intuito de incentivá-la a descobrir o mundo através de suas experiências. O educador como chave principal, deve favorecer o avanço, por meio do teatro, já que a linguagem artística é usada como forma de escuta e comunicação entre sujeitos.
Acredita-se que o teatro pode melhorar a escuta da criança, e que a expressão do corpo auxilia na forma em que ela expressa desejos, emoções, vontades, prazer, angústia, felicidades e etc.
Em muitas instituições o ensino do teatro é desvalorizado, ou até mesmo de difícil acesso, devido ao fato de que muitas instituições não possuem uma estrutura e material disponível para a elaboração de novas propostas pedagógicas. A escola como estabelecimento de ensino deve priorizar o crescimento da criança, ou seja, a escola pode adaptar o seu espaço físico, para promover experiências que vão ser lembradas futuramente pelos educandos.

6 REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação e Secretária da Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: artes. 3. Ed. Brasília, 2001. 

BRASIL. Ministério da Educação e Secretária da Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguêsa. 3. Ed. Brasília, 2001. 

COLL, César, TEBEROSKY, Ana. Aprendendo arte: conteúdos essenciais para o ensino fundamental. Ática. São Paulo, 2004.

GÓES, Raquel Santos. A música e suas possibilidades no desenvolvimento da criança e do aprimoramento do código linguístico. Disponível em: <http://www.revistas.udesc.br/index.php/udescvirtual/article/view/1932/1504>. Acesso em 04 out. 2015
GOMES, Édula Maria Fonseca. A importância do planejamento para o sucesso escolar. Disponível em: <file:///C:/Users/US/Downloads/Edula_corrigido_ULTIMA_VERSAAO%20(1).pdf. Acesso em: 03 out. 2015.
GUIMARD. Gabriel. Teatro, infância e escola. Disponível em:< fille:///H:/ARTIGO%20ANDRESA/420110113111518volume%202%20baixa.pdf>. Acesso em: 28 out. 2015.
LIMA, Marilene. Ludicidade: importância do brincar no desenvolvimento da criança. Revista do professor. Porto Alegre, Junho 2004, p. 06.
LOURO, Viviane. Arte e responsabilidade social: inclusão pelo teatro e pela música. Santo André, 2009.
SALLA, Fernanda. Contribuir para fortalecer as relações de cooperação. Diálogo e respeito mútuo. Disponível em:<http://revistaescola.abril.com.br/arte/pratica-pedagogica/representacao-expressao-comunicacao-514715.shtml> Acesso em: 28 out.2015.
SCHITZ, Márcio. História do teatro no Brasil. Disponível em: <http://pt.slideshare.net/Marcio­­­­_eventos/histria-do-teatro-no-brasil> Acesso em: 27 out.2015. 
TOZZI, Devanil, COSTA, Marta Marques. Teatro e dança: repertórios para educação. São Paulo, 2010.








[1] Acadêmica de Licenciatura em Pedagogia do Instituto de Ensino Superior Santo Antônio-Inesa

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